Não, não é a vinheta do Nelson Mota que a Globo toca todo ano, mas a 98-99 de Humberto Gessinger.
(Rodrigo Manhães: Olha o Midi Pedallboard!)
Postado por Rodrigo Rosselini às 23:08 0 comentários
Flagrei agora há pouco, na rua Manoel Moll, na Lapa, próximo ao Colégio Estadual Visconde do Rio Branco (onde estão abrigadas algumas famílias do Matadouro), alguns peixes mortos, trazidos pela correnteza do Paraíba.
Postado por Rodrigo Rosselini às 23:29 1 comentários
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O próspero jornal online “Ururau” publicou hoje entrevista com o ainda prefeito Alexandre Mocaiber. O prefeito, que esteve sumido enquanto rolava a polêmica sobre a destruição do monumento à abolição e a remoção das estátuas para a praça do canhão, enquanto a defesa civil estadual teve que declarar estado de emergência por conta da cheia da Lagoa de Cima que inundou toda a região de Ururaí e enquanto a equipe de transição para o novo governo descortinava uma série de irregularidades de sua administração, falou hoje que esteve doente todo este tempo, mas sempre presente.
Os municípios fluminenses recebem agora as águas de Minas Gerais, através dos Rios Pomba e Muriaé. As cidades mais castigadas são Santo Antônio de Pádua e Itaperuna, onde até mesmo o principal hospital da cidade, São José do Havaí, referência em todo o norte e noroeste do estado, teve o seu andar térreo inundado pelas águas, mas mantendo seu funcionamento, com os pacientes sendo transportados de barco.
Em Campos, já são muitos os desabrigados, principalmente os moradores da Ilha do Cunha e do Matadouro, abrigados em escolas públicas próximas.
Estas imagens foram feitas hoje (19/12/08) à tarde.
Rua dos Goytacazes, 19/12/08 - aprox. 15h
Curva da Lapa, 19/12/08 - aprox. 15h
Vista das escadas da Orla II, na Lapa, 19/12/08 - aprox. 15h
Terminal Rodoviário Luís Carlos Prestes, 19/12/08 - aprox. 15h.
Repare na proximidade entre o nível da água e a calçada
Cais, em frente ao Corpo de Bombeiros, 19/12/08 - aprox. 15h.
Ponte Rosinha, 19/12/08 - aprox. 15h.
Esquina da Av. 7 de setembro com Miguel Herédia, 19/12/08 - aprox. 17h.
Postado por Rodrigo Rosselini às 20:00 1 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 01:45 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 12:21 2 comentários
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Uma vez que estou literalmente dentro d'água e aguado nessa situação, conto com algumas respostas e quem sabe soluções. Conto com algumas respostas.
Um forte abraço,
Àqueles que ainda acreditam em dignidade.
Nesses dias que seguem ao desespero e a força da natureza, tenho estado em estranho desconforto diante da espécie humana. Sinto-me violado nos direitos ditos fundamentais pela constituição e, em seguida abandonado por aqueles que deveriam me garantir esses direitos.
Em menos de dois anos vejo parte da minha vida e de boa parte da população sendo levada pelas águas. Sempre vivi nessa região e ao longo desses anos vejo a força da água cada vez maior. As casas, até então distantes do poder do rio e protegendo-nos das águas de cima, tem sido tomada pelas águas sujas de baixo que invadindo as ruas e quintais e penetrando por nossas portas, janelas e derrubando nossas paredes e levando o pouco que podemos ter com o fruto do nosso trabalho. Mas essa força raivosa das águas tem um motivo: a ganância humana. Fazendeiros e usineiros ocupam impiedosamente as margens do rio, desviam saídas, aterram brej os, constroem diques que impedem que as águas se espalhem e não arrastem nossas vidas.
De um lado a boa fé humana e aqueles que se dispõem de alguma forma em ajudar e de outro o povo que mesmo necessitado insiste em levar vantagem. Precisam sim, não estou negando a necessidade daqueles que perderam tudo ou quase tudo. Mas deve existir dignidade, mesmo nesses momentos de angústia e de desespero. Falo em nome da boa fé que precisamos aprender a cultuar e acima de tudo respeitar.
Sei que a fome e as necessidades vitais não esperam. Que a saúde deve ser preservada e é dever público oferecer condições para tais. Não é um serviço gratuito como fazem parecer. Pagamos impostos e esses devem ser revertidos para o bom funcionamento das maquinas públicas como saúde, serviços sociais, saneamento básico e acima de tudo a garantia de um gestor que faça a máquina funcionar. Mas como manter viva a fà © nessa cidade de desilusão política, onde só recebemos notícias de corrupção e desvio de verbas públicas.
Algumas perguntas me martelam e insistem em sangrar. Onde está o prefeito de nossa cidade que não se manifesta? Onde está o IBAMA que persegue os pescadores e seus pequenos peixes (nesses dias corretamente), pobres senhoras com seus papagaios e não enxerga a construção de um dique em área de escoadouro de água do rio Ururaí? Onde está o meu direito de cidadão que não pode vir a tona sem que eu vá à justiça para buscá-lo? ... a mesma justiça que garante ao fazendeiro uma maior valia para seus bois, indiferentes às nossas vidas que pouco a pouco vai sendo levada pelas águas, com toda sorte de destruição e doenças que podem aparecer a qualquer instante.
Em menos de dois anos tudo isso. Com uma diferença é claro. Na vez anterior a mesma água não subiu no asfal to, não impediu que os caminhões com alimentos para a população urbana chegasse ao seu destino. Sofri o mesmo impacto, fiquei dois meses fora de casa, com meus vizinhos espalhados em vários lugares e a lama habitando a minha casa. Não fui ressarcido em nada, mas o boi do senhor fazendeiro manteve-se protegido e com certeza rendeu bons lucros. Tive que trocar porta, refazer paredes, pintar casa e refazer uma etapa da minha vida. Agora, mais uma vez, a história se repete e todo o país ouve a minha má sorte. Mais uma vez não serei ressarcido e terei que gastar minhas economias (quase nenhuma na verdade) com limpeza, aluguel, pedreiro e sabe-se Deus mais o que. Talvez eu receba um tapinha no ombro e me digam que tudo está bem. Que não perdi nada material e que eu preciso mudar de casa, que eu preciso mudar de bairro e....
Mas minha vida está aqui, meus amigos estão aqui, minha família está aqui. Não quero sair daqui, gost aria que fôssemos tratados com dignidade, que fizessem valer os impostos por nós pagos. Só queria dignidade e respeito daqueles que ocupam lugares de responsabilidade e não a possuem para defender os nossos direitos.
*Sérgio Soares é professor de biologia da rede estadual, leciona no Colégio Estadual Dom Otaviano Costa, em Ururaí, e é também professor do Instituto Dom Bosco Salesiano, em Campos. Esta carta foi enviada ao jornal O Globo, para publicação.
Postado por Rodrigo Rosselini às 19:25 1 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 12:07 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 19:53 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 17:28 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 23:44 0 comentários
Postado por Rodrigo Rosselini às 10:42 1 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 20:15 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 00:20 1 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 00:36 2 comentários
Sua participação no disco do Camelo, na faixa "janta" tem rendido pontinhas em shows pelo Brasil afora, como podemos ver em vários vídeos pelo youtube.
O namoro foi divulgado ontem pela mídia. Parabéns, né?
Postado por Rodrigo Rosselini às 07:25 3 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 18:33 1 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 14:09 1 comentários
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Acabou neste momento a primeira etapa do vestibvular da UFRJ. Em Campos as provas se realizaram no ISEPAM. Maiores informações, aqui.
Postado por Rodrigo Rosselini às 13:13 2 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 19:21 2 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 19:02 0 comentários
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Postado por Rodrigo Rosselini às 18:42 0 comentários
Marcadores: Campos dos Goytacazes - Cultura
Postado por Rodrigo Rosselini às 18:35 0 comentários
Marcadores: Eleições EUA
No sul dos EUA, onde o racismo à la KKK impera, Obama lidera, sobretudo na Flórida, onde o democrata negro venceu com 55% dos votos, contra 45% do herói do Vietnam.
Na Carolina do Norte, Obama tem vitória apertada: 50% contra 49%, e na Carolina do Sul, vence por 56% contra 44% de McCain.
Porém na Georgia do Ray Charles é possível ver as cruzes em chamas: 70% de McCain contra 29% de Obama.
Postado por Rodrigo Rosselini às 23:15 0 comentários
Marcadores: Eleições EUA
Não gosto do Arnaldo Jabor, mas confesso que às vezes me surpreendo com ele. Hoje, no Globo, ele publicou um texto bacana sobre o eleitorado estadunidense nessas eleições presidenciais.
Para ele, hoje é um dia histórico, o próximo desde o 11 de setembro. Segundo Jabor, o mundo vai mudar. A ignorância republicana poderá ser substituída pelo triunfo da sabedoria, da ampliação dos direitos civis e do avanço da ciência.
"McCain é prosa e Obama é poesia. Bush foi o macaco na loja de louças do Ocidente. McCain finge ser uma evolução da espécie dos símios, mas é macaco também. E não me venham os fascistinhas chamá-lo de "sensato conservador...
Obama é o novo. Obama é o negro sem rancor, o negro pós-moderno, que passou por Malcolm X, pelo Luther King e que atingiu uma espécie de síntese de virtudes políticas que almejamos: tolerância, a ecologia, a inteligência contra a mentira, é antiguerra, pela superação do bipartidarismo numa busca de "entente cordiale", contra os "lobbies", contra a tirania do petróleo, contra o efeito estufa. E não me venham os fascistinhas chamá-lo de "esquerdinha sem programa...”
Os republicanos, neste momento, representam, sem o menor pudor, o que há de pior na humanidade contemporânea. Seus argumentos contra Obama são baseados em toda sorte de preconceitos. Perguntada sobre sua intenção de voto, uma eleitora republicana declarou: “não podemos votar em Obama porque ele vai distribuir ‘nosso’ dinheiro entre os pobres”; outro disse: “não é o meu caso, mas sei de muitas pessoas que não votarão nele porque é negro”; outro ainda: “Obama é socialista, e isso é um perigo”.
Jabor descreve bem esse espírito republicano:
McCain representa a pior face da América: o mundo psíquico dos republicanos. Já morei no interior da Flórida, nos "gloriosos" anos do racismo, e sei do que falo. O imbecil republicano é diferente dos nossos cretinos fundamentais. Lá, eles têm certezas absolutas [...]. O republicano típico acha que sabe tudo. São filhos de um deus duro e implacável. As caras, as fuças típicas dos republicanos parecem dizer: "Não tenho dúvidas, não quero ouvir, já sei tudo, Deus me disse...!!"
Os eleitores de McCain são paranóicos e precisam de inimigos para viver. [...]. Em geral, dividem-se em reprimidos sexuais ou sadomasoquistas. Eles odeiam a diferença: os negros, os estranhos, os livres. É patético ver o McCain fingindo de republicano light, de democrata sem ginga. Quando ele declarou: "Eu não sou o Bush!" - mentiu. Ele é o Bush sim; eles são produzidos em série no útero puritano da América, forjados na velha religião do século 17, falando nas "forças do mal", que são eles mesmos, sem espelho.
Vejamos agora, quem será o novo presidente deste mundo.
Confira aqui a apuração
Postado por Rodrigo Rosselini às 22:40 0 comentários
Marcadores: Eleições EUA
Lembrando do nosso grito: "Fora Mocaiber, fora Garotinho, fora Arnaldo, queremos outro caminho", eu, Mr. M e Eugênio Soares estamos nos sentindo mesmo uns "palhaços".
E você?
Postado por Rodrigo Rosselini às 18:05 5 comentários
Marcadores: Chega de Palhaçada
Postado por Rodrigo Rosselini às 17:19 1 comentários
Marcadores: Campos dos Goytacazes - Política, Governo Rosinha
Outro dia, postando um comentário no Urgente!, um dos blogs que mais leio, apareceu a seguinte mensagem:O tema do post era a situação dos contratados da prefeitura e concurso público. Qualquer semelhança é mera coincidência.
Postado por Rodrigo Rosselini às 17:14 0 comentários
Marcadores: Pra descontrair
Postado por Rodrigo Rosselini às 21:01 1 comentários
Marcadores: Campos dos Goytacazes - História
Quando era adolescente escrevia poesia a torto e a direito. Nos cadernos de escola copiava letras de música, na praia escrevia versos efêmeros, que as ondas levavam, misturando os grãos de areia (talvez ainda estejam por lá). Já marquei troncos de árvores antigas com a ponta do canivete, flechas, corações e seiva. Sêmen suor e sujeira.
Como todo mundo, já escrevi obras primas em guardanapos de bar, com sílabas borradas pelos pingos do copo de cerveja - a última saideira solitária – quando ninguém te abraça, beija ou censura: “Já chega, você bebeu demais!”
Tudo se perdeu por aí... posso até me lembrar de alguns versos, mais ainda dos guardanapos, cadernos, árvores e areia. Mas agora, quando eu mais queria, não escrevo nada.
Há tempos desejo escrever não poemas, mas canções. Até agora nada, nem um “atirei o pau no gato” sequer, e isso me angustia um pouco.
Entre todos os defeitos de que me acusam, confesso um: Sou... chato! É, isso mesmo, chato. Poderia dizer “exigente”, “perfeccionista”, mas não passo mesmo de um sujeito chato. Uma chatice ridícula, que sustenta certa inocência e honestidade caras à sanidade. Outro dia me acusaram de “marxista infantil”, ou algo que o valha. Achei o “infantil” um elogio, posto que o infantil é o puro, ainda não corrompido pelo desespero da maturidade, mas não sei se propriamente o marxismo conduz minhas ações, pois não consigo obrigar os outros a nada. Assim, não vivo o cristianismo institucional nem o marxismo. Por isso seria mais um cristão primitivo ou, no máximo, um admirador de Francisco de Assis.
De qualquer modo, em momentos como este, quando sinto necessidade de escrever algo, esses pensamentos me vêm à cabeça, porém, nem sempre tenho a competência de representá-los de forma literária. Resta-me então, revelá-los de forma direta, sem os pudores intelectuais do marxismo (crime do qual me acusam) e com a inocência infantil de uma honestidade tola do “Fool on the Hill”, daquele que não se importa em “ser o vencedor”.
Postado por Rodrigo Rosselini às 02:53 3 comentários
Marcadores: Poesia, Socialismo