sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Acabou 2011
Postado por Rodrigo Rosselini às 01:56 1 comentários
Marcadores: Feliz ano novo, Pessoal
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Living in the Material World | George Harrison
Filme do Martin Scorsese sobre George Harrison. Finalmente!
Living in the Material World | George Harrison
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Autobios I
Postado por Rodrigo Rosselini às 02:07 0 comentários
domingo, 13 de março de 2011
Quero ser grande
Postado por Rodrigo Rosselini às 14:28 3 comentários
Marcadores: Pessoal
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A caridade
Sem querer me alongar, só queria dizer que um cara que faz uma comparação primária dessas não deveria ter espaço pra escrever em lugar nenhum.
Talvez um dia eu venha aqui a escrever sobre a ideia de caridade e o pensamento individualista de culpa, mas não será agora. Só gostaria de dizer que se Bill Gates valesse alguma coisa, ele pegaria o seu sistema operacional, que a maioria da população mundial é obrigada a utilizar, e disponibilizaria para download gratuito na internet, com o código-fonte aberto, como fez Linus Torvards ao criar o Linux.
Postado por Rodrigo Rosselini às 22:02 8 comentários
Marcadores: Autoritarismo, Democracia, Linux
sábado, 22 de janeiro de 2011
Uma noite em 1967
Muito bom ver as imagens da época, com os apresentadores e os artistas fumando nos bastidores ao longo das entrevistas (numa época em que não havia o politicamente correto de hoje), a precariedade técnica das apresentações ao vivo, e sobretudo a alegria de ter um espaço no horário nobre para cantar música ao vivo e mobilizar centenas de jovens não só na platéia/torcida do festival, como também pelo rádio e TV em várias cidades do país, às vésperas do enrijecimento cada vez maior do regime militar.
Interessante o depoimento de um dos diretores do festival ao dizer que o objetivo era realizar um programa de entretenimento, mas que acabou se transformando em algo emblemático, devido a situação pela qual o país atravessava.
Nos depoimentos atuais isso é muito interessante, pois percebemos que o que para nós hoje muitas vezes se mostra como algo intencional o tempo inteiro, para os seus protagonistas, nem sempre havia a intenção de protesto contra o governo militar ou algo parecido.
O filme também retrata o momento em que se construíam as bases do tropicalismo e como Chico Buarque, ficando de fora, embora sendo mais jovem que Caetano e Gil, acabou tendo associada a sua imagem ao pessoal do samba e da bossa nova, ou seja, ao velho, apesar de ter vinte e poucos anos.
Postado por Rodrigo Rosselini às 10:00 0 comentários
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Parte II – de tão otário que sou, continuo escrevendo ao Constantino
Ser socialista é defender a democracia sim, mas não o modelo neoliberal de soltar a raposa no galinheiro, e sim a democracia progressista, com avanços sociais. Precisamos lutar para que o Estado assuma seu papel e se recupere da atrofia pela qual passou nas décadas anteriores. Isso não significa defender a reprodução da experiência cubana no Brasil.
Esqueci de mencionar um detalhe interessante sobre o texto do Rodrigo Constantino. Na verdade foi o da pessoa que repassou o e-mail, que lamenta o fato de a imprensa independente não veicular o excelente artigo. Gente, o brilhantismo do Constantino é um arremedo mal-feito do Diogo Mainardi na Veja. Esse texto dele talvez não fosse publicado n’O Globo pela má qualidade literária, assim como os meus (rsrs.), mas pela ‘ideologia’(?) que carrega, sem dúvidas estaria lá, na opinião dos editores.
Aliás, fui verificar. O rapaz (é, até que é jovem, mas tem uma formação conservadora) sustenta um blog, tem graduação e lato sensu em economia, e escreve sobre investimentos em O Globo e no Valor Econômico, mas agora é tarde, já tinha escrito todo esse texto quando tive a curiosidade de verificar.
Eu não veria de forma alguma textos de Luís Nassif, Luís Carlos Azenha, Fábio Konder Comparato, José Arbex Jr. e tantos outros na mídia grande.
Me lembrei de mais trechos descontextualizados e nonsenses do Constantino. Logo no início, citando Roberto Campos (bela referência, não?) tenta golpear os artistas e intelectuais de esquerda dizendo que eles adoram três coisas que só o capitalismo pode trazer:
“- bons cachês em moeda forte;
- ausência de censura
- consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola..."
Não conheço ‘artista de esquerda’ (coloquei as aspas porque acho o termo limitador demais) no Brasil que receba em dólar quando faz show aqui.
Existência ou não de censura independe do modelo econômico. Somos um país capitalista e, no entanto, estamos nas mãos de poucos monopólios detentores da informação, apesar da internet. Aliás, ainda é utópico pensar que o simples fato da existência da internet signifique automaticamente maior acesso e qualidade de informação, até porque as empresas estabelecem diversos filtros. Você se informa por qual portal? Globo.com, Terra, Uol? Rs. Ah, o twitter... mas a maioria escolhe unilateralmente quem vai seguir e recebe a informação filtrada, do mesmo jeito. E aí, quando aparece um cara como o do Wikileaks, a águia da democracia salta da tocha da estátua em Manhattan e vem crocitando com as garras à mostra.
Consumismo burguês? Essa é a melhor de todas. Outro dia um camarada me aporrinhou no twitter me chamando de socialista bebedor de Heineken. A intenção dele era apontar uma contradição entre meu discurso e meus hábitos, pois essa cerveja é vendida por um preço um pouco mais caro que as demais. Respondi com uma brincadeira acerca das bebidas e os modos de produção, falando sobre as cervejas que são produzidas na Alemanha, tanto na antiga Oriental quanto na Ocidental, inclusive respeitando ainda hoje uma lei antiga, do século XVI, de que as cervejas alemãs devem se constituir apenas de água, malte, cevada, levedura e nada mais (ih, mas que ditadura!). Brinquei também sobre a vodka russa, considerada a melhor do mundo. Concluí de gozação, que de bebida boa os socialistas entendem, e que na verdade bebida ruim é coisa de capitalista que pra economizar e obter mais lucro, de acordo com a ótica do mercado, gasta menos com a produção, utilizando ingredientes ruins e produzindo algo de qualidade inferior, porém em grande escala. E nem comentei com ele sobre as garrafas de whisky 8 e 12 anos que tenho aqui comigo, rs.
Brincadeiras à parte, acho muito reducionismo e cafonice tentar estabelecer um instrumento capaz de medir o comprometimento social dos outros. É bem verdade que existem pessoas (e eu conheço várias) que ficam ‘sindicato’ pra cá, ‘companheiro’ pra lá, e tratam mal o garçom no restaurante e(ou) adoram acumular capital. Eu gasto meu salário inteiro todos os meses, comendo e bebendo o que gosto (pelo sabor e não pelo valor), ‘consumindo’ discos, vídeos, livros, pagando minhas contas... Não acumulo capital, não possuo automóvel luxuoso (até porque não tenho mesmo dinheiro para isso), Não tenho empregados para fazer as coisas que não quero fazer, não jogo lixo na rua, não furo e nem me incomodo com fila, respeito o trânsito, uso transportes coletivos... Mas peco ao tomar Heineken, que custa R$ 2,00 a lata no supermercado.
Postado por Rodrigo Rosselini às 10:00 3 comentários
Marcadores: Democracia, Socialismo