quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Demissões da prefeitura

Parece que a justiça apertou e milhares de funcionários em situação não regularizada foram demitidos da prefeitura municipal de Campos dos Goytacazes essa semana. Demitidos de empregos públicos conseguidos por meios não públicos, mas por relações privadas. Sou radical nesse sentido: se o emprego é público, todos têm igualdade de oportunidade, seja apadrinhado ou pagão. E a melhor maneira de normatizar o acesso ao serviço público ainda é o concurso.
Rondando pelo orkut, percebi uma avalanche de scraps nas páginas alheias, onde as pessoas comentavam o seguinte: "ouvi dizer que eu também fui demitido, nem sei". Ora, eu tô aqui, de madrugada, maquinando o meu trabalho de amanhã, e o cara nem sabe se foi demitido ou não, ou seja, nem sabe se terá que "trabalhar" ou não amanhã. Prova de que ele não trabalha. A preocupação do sujeito, se foi demitido ou não, é se o salário dele vai entrar na conta esse mês ou não, mas trabalhar ele não trbalha, senão saberia a que horas acordaria amanhã. Eu, como ouço todos os dias os bem-te-vis cantando antes mesmo do vespertino despertador, saio pra labuta e passo a semana nesse transe amargo de ruminar o trabalho em educação, aplaudo a justiça no cumprimento do seu papel.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Propaganda eleitoral gratuita

Hoje foi um dia daqueles. Começou com a derrota do Brasil para a Argentina, por três a zero. Em seguida, outra derrota do país, a propaganda eleitoral, que nem é tão gratuita assim, pois nos custa ouvir tudo isso, e nos rende um riso bestial de desespero.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Entrevistas com os prefeitáveis

O movimento dos blogs em Campos é cada vez mais intenso. Diria que cumpre o papel que a nossa tradicional imprensa escrita vem abandonando, salvo alguns veículos que ainda mantém bons jornalistas (só não se sabe até quando). Entre esses blogs destaca-se o "Urgente!", capitaneado por vários jornalistas, entre eles meu amigo Vítor Menezes.
O "Urgente!" enviou cinco perguntas para os candidatos a prefeitura de Campos, a saber: Arnaldo Vianna, Marcelo Vivório, Odete Rocha, Paulo Feijó e Vanderson Gama.

Por enquanto, apenas dois deles responderam, e o blog já publicou. Confira:
Paulo Feijó
Arnaldo Vianna

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O que sou eu?

O que sou eu pra mim?
O que sou eu pros outros?

sábado, 2 de agosto de 2008

Atenção, vereáveis

Campanha eleitoral começando, timidamente, pelas ruas de Campos. Algumas pessoas segurando placas pelas ruas, adesivos nos vidros traseiros dos carros, e alguns comitês badalados, como o de "Chico da Rádio", no Centro da cidade, que conta com a presença do próprio, atendendo a população carente que o procura em busca de alguma ajuda pessoal e direta, que prontamente é prometida pelo candidato, e que, se eleito for, será cumprida (ou não) como um benefício particular daquele generoso vereador, que se utiliza do dinheiro público para se promover como homem de bem. Ou seja, eu te dou um "presente" com seu próprio dinheiro e de mais uma população inteira, e por isso sou bom. Fórmula fácil né?
Mas eu quero ver legislar.
Aliás, temos uma geração de eleitores/cidadãos, que não possui uma referência muito torta do que seja política, administração pública. Se formos às ruas perguntar para que serve um vereador (como vi numa matéria outro dia na TV) as respostas serão desanimadoras: "- serve pra ajudar a gente né? Calçar uma rua, dar um alimento, um emprego..." Todas as respostas giravam em torno desse modelo, o que traz um grande desespero ao pensar que não tem jeito mesmo pra nossa cidade, que tudo será sempre assim.
Mas eu quero ver legislar.
Pensando nisso, vai aqui uma sugestão aos senhores candidatos: Um ex-vereador de Campo Mourão, município localizado a 480 quilômetros de Curitiba, depois de ter seu primeiro projeto de Lei reprovado na Câmara, segundo ele por perseguição política, por ser de oposição, decidiu que daquele dia em diante ele iria protocolar um projeto de lei por dia na Câmara de Vereadores. Desses tantos projetos, 237 foram aprovados e se tornaram lei, mas o que fazer com mais de mil projetos guardados na manga? Criou-se então um site onde estão à venda cerca de 1500 projetos de Lei para aqueles vereadores pouco criativos recorrerem. Os preços variam: Um pacote com 10 projetos, custa R$ 150,00, chegando a R$ 750,00 por 100 projetos. Para nossa câmara seria interessante já que, provavelmente, temos vereadores que não devem nunca ter apresentado um projeto sequer, recorrer ao site do vereador Paranaense.