sábado, 27 de dezembro de 2008

Paz em 2009

Esta é uma mensagem de fim de ano que eu gosto muito. Ela foi composta há dez anos, para a virada de 98 para 99, mas tem sido tocada todo final de ano, de maneiras diferentes.
Não, não é a vinheta do Nelson Mota que a Globo toca todo ano, mas a 98-99 de Humberto Gessinger.

Paz em 2009.
(Rodrigo Manhães: Olha o Midi Pedallboard!)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Tem peixe na rua

Flagrei agora há pouco, na rua Manoel Moll, na Lapa, próximo ao Colégio Estadual Visconde do Rio Branco (onde estão abrigadas algumas famílias do Matadouro), alguns peixes mortos, trazidos pela correnteza do Paraíba.


O Paraíba cede

Comparando as duas fotos, podemos perceber que as águas estão recuando.


Esquina da Av. 7 de setembro com Miguel Herédia - 19/12/08, 15h


Esquina da Av. 7 de setembro com Miguel Herédia - 20/12/08, 11h

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Cheia do Paraíba: Imagens de 19/12/08

O próspero jornal online “Ururau” publicou hoje entrevista com o ainda prefeito Alexandre Mocaiber. O prefeito, que esteve sumido enquanto rolava a polêmica sobre a destruição do monumento à abolição e a remoção das estátuas para a praça do canhão, enquanto a defesa civil estadual teve que declarar estado de emergência por conta da cheia da Lagoa de Cima que inundou toda a região de Ururaí e enquanto a equipe de transição para o novo governo descortinava uma série de irregularidades de sua administração, falou hoje que esteve doente todo este tempo, mas sempre presente.

Os municípios fluminenses recebem agora as águas de Minas Gerais, através dos Rios Pomba e Muriaé. As cidades mais castigadas são Santo Antônio de Pádua e Itaperuna, onde até mesmo o principal hospital da cidade, São José do Havaí, referência em todo o norte e noroeste do estado, teve o seu andar térreo inundado pelas águas, mas mantendo seu funcionamento, com os pacientes sendo transportados de barco.

Em Campos, já são muitos os desabrigados, principalmente os moradores da Ilha do Cunha e do Matadouro, abrigados em escolas públicas próximas.

Estas imagens foram feitas hoje (19/12/08) à tarde.

Rua dos Goytacazes, 19/12/08 - aprox. 15h


Curva da Lapa, 19/12/08 - aprox. 15h


Vista das escadas da Orla II, na Lapa, 19/12/08 - aprox. 15h


Terminal Rodoviário Luís Carlos Prestes, 19/12/08 - aprox. 15h.

Repare na proximidade entre o nível da água e a calçada


Cais, em frente ao Corpo de Bombeiros, 19/12/08 - aprox. 15h.


Ponte Rosinha, 19/12/08 - aprox. 15h.


Esquina da Av. 7 de setembro com Miguel Herédia, 19/12/08 - aprox. 17h.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

As águas estão chegando a cidade

O Paraíba encheu. Hoje pela manhã pude ver, no cais da lapa, duas caçambas recolhedoras de entulho boiando no estacionamento do cais; três barris de latão amarrados vinham navegando pelos redemoinhos do rio, enquanto uma ratazana fugia da possibilidade de ser engolida por uma jibóia que espreitava num emaranhado de vegetação que boiava aos olhos de quem esperava o ônibus no terminal rodoviário.
Agora o drama começa a chegar na cidade. Uma rápida pancada de chuva foi suficiente para encher a Escola Municipal 29 de Maio de desabrigados, enquanto no mesmo dia foram flagrados (com imagem na TV e tudo) donativos jogados no lixo da Secretaria de Promoção Social do município. Faltou luz, os telefones não funcionavam direito, e os taxistas evitavam determinados trajetos. Um caos. E olha que as previsões não são das melhores. O site do clima tempo é mais acessado que o blog do Roberto Moraes, e as previsões não são nada confortantes.
Hoje a Rosinha foi diplomada prefeita. É pena que ela não possa fazer nada pra parar com a chuva. Espero que ela esteja pelo menos orando ao senhor por uma trégua, e que suas preces sejam atendidas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Calamidade natalina

A prefeitura de São Paulo, Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio), e iniciativa privada, investiram pesado no natal paulistano. São milhões de lâmpadas e árvores, espalhadas por pontos diversos da cidade, num investimento de aproximadamente R$ 5 milhões. Acompanhando a decoração foram instalados projetores apontados para prédios importantes da cidade, como o prédio da justiça, por exemplo, onde animações com temas natalinos preenchem as paredes, um verdadeiro espetáculo de luz, laser e animações computadorizadas.
Pessoas do interior do estado e de outras regiões do país visitam a capital paulista para assistir o espetáculo, aquecendo o turismo e as vendas. Para visitar as exposições natalinas existe todo um roteiro de transporte exclusivo, incluindo ônibus, metrô e trem. Os ônibus, por exemplo, partem do Viaduto do Chá, no Centro, seguindo um trajeto que inclui visitas ao Centro Antigo, Avenida Paulista, Região dos Jardins, Ibirapuera e arredores da Avenida Faria Lima. Os bilhetes custam R$ 8,00 por pessoa. Veja reportagem no vídeo abaixo:

Aqui em Campos nem parece que é natal. É claro que não estamos com clima pra comemorar nada, com tantos desabrigados pelas enchentes; nem também seria possível a comparação com o natal paulistano. Mas, guardadas as proporções, poderíamos ter atrações natalinas. Nem mesmo o maestro Ethmar Filho, grande incentivador dos corais natalinos, pudemos ter este ano. A cidade não tem decoração de natal, não tem nada. Os poucos comerciantes que se dispuseram a algo, penduraram algumas lampadazinhas em suas lojas, e pronto.
Assim fica difícil! Enquanto os governos e a iniciativa privada não enxergarem nessa cidade o seu real tamanho, não teremos desenvolvimento de verdade. Enquanto não investirmos no turismo, na recuperação do nosso patrimônio histórico e arquitetônico, na qualidade do nosso comércio, na produção cultural de qualidade, não teremos um desenvolvimento de verdade, que rompa com esse clientelismo provinciano.

Foto: Antônio Cruz


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Enchentes de Ururaí: desabafo de um cidadão

O professor Sérgio Soares, residente a vida inteira em Ururaí, indignado com o descaso das autoridades em relação a situação em que se encontram os moradores de seu bairro, pede espaço aqui para divulgar uma carta aberta à sociedade:

"Queridos Amigos...

Uma vez que estou literalmente dentro d'água e aguado nessa situação, conto com algumas respostas e quem sabe soluções. Conto com algumas respostas.

Um forte abraço,

Sérgio Soares*


Àqueles que ainda acreditam em dignidade.

Nesses dias que seguem ao desespero e a força da natureza, tenho estado em estranho desconforto diante da espécie humana. Sinto-me violado nos direitos ditos fundamentais pela constituição e, em seguida abandonado por aqueles que deveriam me garantir esses direitos.
Em menos de dois anos vejo parte da minha vida e de boa parte da população sendo levada pelas águas. Sempre vivi nessa região e ao longo desses anos vejo a força da água cada vez maior. As casas, até então distantes do poder do rio e protegendo-nos das águas de cima, tem sido tomada pelas águas sujas de baixo que invadindo as ruas e quintais e penetrando por nossas portas, janelas e derrubando nossas paredes e levando o pouco que podemos ter com o fruto do nosso trabalho. Mas essa força raivosa das águas tem um motivo: a ganância humana. Fazendeiros e usineiros ocupam impiedosamente as margens do rio, desviam saídas, aterram brej os, constroem diques que impedem que as águas se espalhem e não arrastem nossas vidas.
De um lado a boa fé humana e aqueles que se dispõem de alguma forma em ajudar e de outro o povo que mesmo necessitado insiste em levar vantagem. Precisam sim, não estou negando a necessidade daqueles que perderam tudo ou quase tudo. Mas deve existir dignidade, mesmo nesses momentos de angústia e de desespero. Falo em nome da boa fé que precisamos aprender a cultuar e acima de tudo respeitar.
Sei que a fome e as necessidades vitais não esperam. Que a saúde deve ser preservada e é dever público oferecer condições para tais. Não é um serviço gratuito como fazem parecer. Pagamos impostos e esses devem ser revertidos para o bom funcionamento das maquinas públicas como saúde, serviços sociais, saneamento básico e acima de tudo a garantia de um gestor que faça a máquina funcionar. Mas como manter viva a fà © nessa cidade de desilusão política, onde só recebemos notícias de corrupção e desvio de verbas públicas.
Algumas perguntas me martelam e insistem em sangrar. Onde está o prefeito de nossa cidade que não se manifesta? Onde está o IBAMA que persegue os pescadores e seus pequenos peixes (nesses dias corretamente), pobres senhoras com seus papagaios e não enxerga a construção de um dique em área de escoadouro de água do rio Ururaí? Onde está o meu direito de cidadão que não pode vir a tona sem que eu vá à justiça para buscá-lo? ... a mesma justiça que garante ao fazendeiro uma maior valia para seus bois, indiferentes às nossas vidas que pouco a pouco vai sendo levada pelas águas, com toda sorte de destruição e doenças que podem aparecer a qualquer instante.
Em menos de dois anos tudo isso. Com uma diferença é claro. Na vez anterior a mesma água não subiu no asfal to, não impediu que os caminhões com alimentos para a população urbana chegasse ao seu destino. Sofri o mesmo impacto, fiquei dois meses fora de casa, com meus vizinhos espalhados em vários lugares e a lama habitando a minha casa. Não fui ressarcido em nada, mas o boi do senhor fazendeiro manteve-se protegido e com certeza rendeu bons lucros. Tive que trocar porta, refazer paredes, pintar casa e refazer uma etapa da minha vida. Agora, mais uma vez, a história se repete e todo o país ouve a minha má sorte. Mais uma vez não serei ressarcido e terei que gastar minhas economias (quase nenhuma na verdade) com limpeza, aluguel, pedreiro e sabe-se Deus mais o que. Talvez eu receba um tapinha no ombro e me digam que tudo está bem. Que não perdi nada material e que eu preciso mudar de casa, que eu preciso mudar de bairro e....
Mas minha vida está aqui, meus amigos estão aqui, minha família está aqui. Não quero sair daqui, gost aria que fôssemos tratados com dignidade, que fizessem valer os impostos por nós pagos. Só queria dignidade e respeito daqueles que ocupam lugares de responsabilidade e não a possuem para defender os nossos direitos.

Sérgio Soares
Ururaí, 05 de dezembro de 2008."

*Sérgio Soares é professor de biologia da rede estadual, leciona no Colégio Estadual Dom Otaviano Costa, em Ururaí, e é também professor do Instituto Dom Bosco Salesiano, em Campos. Esta carta foi enviada ao jornal O Globo, para publicação.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Alegria pouca?

Esses trêz felizes aí ao lado formam a banda Little Joy. Enquanto Marcelo Camelo causa barulho por aqui, com seu silencioso disco e um polêmico romance, Rodrigo Amarante juntou-se a Fabrizio Moretti, um carioca que vive desde criança nos EUA, baterista do The Strokes, e a namorada de Moretti, a californiana Binki Shapiro.
A banda está em turnê pelos EUA, com show este mês em Los Angeles, San Francisco e Seattle. Em seguida, seguem para o Canadá e à partir de janeiro estarão na Europa, tocando na Bélgica, França, Escócia e Inglaterra.
Por enquanto ainda não lançaram disco, mas as músicas disponíveis no MySpace da banda apresentam uma forte dose do surf music americano dos anos 50, algo que de alguma forma lembra os Beat Boys, sobretudo na musica Brand New Start.
Eu gostei muito!

sábado, 6 de dezembro de 2008

O mais novo blogueiro do momento

O mais novo blogueiro do momento é Caetano Veloso. Isso mesmo. Seu blog, chamado Obra em Progresso, talvez seja mais atualizado que esse aqui, e com textos volumosos sobre tudo, mas principalmente sobre música. Apesar da letrinha miudinha dificultar a leitura, vale a pena conferir.



Foto: Felipe Panfili - Ag. News

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Campanha de doações para os desabrigados da enchente

A ASCOM (Assessoria de Comunicação da UENF), avisa que está montado um posto de coleta de roupas e alimentos para as vítimas das enchentes em Ururaí e Lagoa de Cima, na direção do CBB, até a próxima sexta, 05/12.
Localização do CBB abaixo, assinalado em vermelho.
Agradecimentos a George Gomes Coutinho, do blog Outros Campos, pela notícia.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1º de dezembro: dia mundial de combate à AIDS

Hoje é o dia mundial do combate a AIDS, uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), de mobilização das pessoas no combate ao HIV/AIDS. No mundo inteiro o dia 1º de dezembro é marcado por passeatas, apresentações culturais, semninários, com esclarecimentos sobre o vírus HIV e e atuando também no combate ao preconceito, que ainda é muito grande, o que dificulta a vida social dos portadores do vírus, assim como a própria mobilização social em torno da questão.
Em Campos o dia foi marcado por um evento no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, com tendas montadas, distribuição de camisinhas e performances de travestis, para uma platéia tímida de passantes. O problema de manifestações como esta aqui de Campos é que acaba contribuindo para o fortalecimento dos estereótipos (a idéia de grupo de risco) e dos preconceitos... De qualquer forma, alguém está fazendo alguma coisa.

Lagoa de Cima e Ururaí


O blog do Armando Barreto traz fotos desoladoras da situação em Lagoa de Cima. Há locais onde só é possível ver as telhas das casas. O resto é água.
Em Ururaí a situação se complica cada vez mais. Até o Colégio Dom Otaviano de Albuquerque, que recebia desde a última sexta-feira, famílias de desabrigados, começou a ser invadido pelas águas, sendo transferidas as famílias para outros locais mais seguros. Até o momento a defesa civil ainda não esteve no Dom Otaviano.

Os moradores dos barracos à beira da BR-101, que não precisam de nenhuma enchente para viver em risco, colocaram seus móveis no acostamento da rodovia, a espera de socorro. Segundo o jornal online Ururau, são duzentas famílias desabrigadas.


Helicóptero da defesa civil distribuindo alimentos aos desabrigados.

sábado, 29 de novembro de 2008

Morte se espalha pelo litoral...

Leonardo Berenger / Folha da Manhã - 29/11/2008

O crime ambiental cometido pela empresa agroquímica Servatis, além de espalhar a morte de diversas espécies de peixes e também mamíferos que fazem parte do ecossistema do Paraíba do Sul, como capivaras e lontras, expande seu assassinato para o Atlântico.
É possível ver pelo litoral do norte-fluminense uma infinidade de peixes mortos, da praia do Sossego, em São Francisco do Itabapoana, até o Chapéu de Sol, em São João da Barra; ou seja, uma extensão de aproximadamente 20km de litoral, onde já foram encontrados uma tartaruga e uma capivara no Sossego, como podemos ver no blog do prof. Roberto Moraes. A edição de hoje da Folha da Manhã mostra um golfinho, encontrado nas areias do Chapéu de Sol. A foto no alto deste post, de Leonardo Berenger, publicada hoje na Folha da Manhã, dispensa comentários.

Contaminação do Paraíba do Sul

De acordo com o jornal O Globo, a empresa responsável pelo vazamento do inseticida que contaminou o rio Paraíba do Sul, à partir de seu afluente, o rio Pirapetinga, foi a agroquímica Servatis, localizada em Resende. No cabeçalho do site da empresa, que pertence à BASF, é possível ler o seguinte: "Contribuimos com o meio ambiente: Reciclamos milhões de litros de solventes, não renováveis, destruindo resíduos gerados pelas produções, conforme padrões internacionais".
Pois bem, algo deu errado, e esse erro trouxe sérios estragos econômicos para os municípios banhados pelo Paraíba, provavelmente para agricultores que talvez consumam os produtos da dita empresa. Mas o pior dano mesmo foi à fauna do rio. De acordo com vídeo elaborado pela equipe do CEFET-Campos, voram encontradas diversas espécies de peixes, inclusive de água salgada, mortos pelo litoral sanjoanense, além de mamíferos como lontras e capivaras.
Acho que deveríamos seguir o exemplo de países menos tolerantes com relação a degradação ambiental, onde as pessoas boicotam produtos de empresas como essas, que agridem o meio ambiente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ontem faltou água, anteontem faltou luz...

É mesmo uma contradição né? O céu desaba numa chuva sem fim e as torneiras estão secas pela irresponsabilidade de alguém que pode dar descarga com água mineral. Morre peixe, a fauna toda... mais uma porrada no velho Paraíba do Sul. A captação de água ficou suspensa, a distribuição teve rodízio... espero que isso tenha servido de reflexão. Eu mesmo, captei água a chuva em baldes, tomei até banho de chuva, coisa que nunca tinha feito na vida, e me diverti bastante. Vai ser Poliana assim não sei onde!!! O estado de Santa Catarina está se desfazendo em lama... pessoas morrendo, pessoas desabrigadas...
Tem goteira na minha casa, anteontem faltou luz... que inferno! Que fragilidade, que dependência!!! Justamente no momento em que eu estava corrigindo trocentas provas pra fechar o ano letivo!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Papa anjo

Você deixaria este sujeito namorar a sua filha?

Marcelo Camelo, jovem senhor de 30 anos (pelo menos é o que indica o registro civil, mas o rapaz bem parece ter uns 60, sobretudo se ouvirmos seu disco solo "Sou", com suas marchinhas pra animar carnaval em Raposo), está namorando o mais bem-sucedido jabá dos últimos tempos, a menina adolescente Mallu Magalhães, sucesso (?) da MTV em São Paulo.

A menina de 16 anos apareceu no início deste ano em inserções na MTV, sendo apresentada como grande fenômeno. É uma cantora folk, uma coisa norte-americana dos anos setenta, paz e amor - Bob Dylan - Joan Baez - Forrest Gump. A mocinha só canta em inglês, com vozinha melosa, canções de sua autoria, acompanhada de um violão folk maior que ela. Além de ser um produto da MTV ela é também um fenômeno do Myspace.

Sua participação no disco do Camelo, na faixa "janta" tem rendido pontinhas em shows pelo Brasil afora, como podemos ver em vários vídeos pelo youtube.

O namoro foi divulgado ontem pela mídia. Parabéns, né?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Nenhuma Semelhança é Mera Coincidência

Estreou ontem a segunda temporada no Teatro de Bolso, da comédia "Nenhuma Semelhança é Mera Coincidência", de Eugênio Soares.
Esperamos a presença de todos.
Àqueles que já assistiram, pedimos que recomendem aos amigos, ajudando em nossa divulgação. As apresentações serão de quinta a domingo, neste e no próximo final de semana, sempre às 21h. Os ingressos custam: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia.
Clique aqui para ver um trecho do espetáculo:

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tempo, tempo...

O bebê da capa do disco do Nirvana já tem 17 anos!!! Tô mesmo velho. Eu lembro que, no início dos anos 90, quando saiu o disco "Nevermind" eu já achava o negócio "moderno" demais. Eu já era meio velho aos 13 anos e não sabia. Rsrsrs. O que dizer agora então?


domingo, 9 de novembro de 2008

Vestibular UFRJ

Acabou neste momento a primeira etapa do vestibvular da UFRJ. Em Campos as provas se realizaram no ISEPAM. Maiores informações, aqui.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Verão "temático" no Farol 2009

Segundo o jornal "O Diário" ainda não há nada definido para o verão 2009 no Farol de São Thomé. A equipe de transição ainda discute sobre o assunto. Não há ainda nenhuma informação sobre os shows ou artistas, mas o representante da prefeita eleita Rosângela Matheus, afirmou que a população de Campos terá uma surpresa: “A prefeita quer homenagear uma figura de Campos que é muito querida por todos, todo o projeto será voltado para ela, será uma bela homenagem que vai deixar muita gente contente”, afirmou Marcos Soares.
Quem será essa figura, hein? Diga, povo de Sucupira!

Depois do segundo turno: "Nenhuma semelhança é mera coincidência"


Depois do sucesso da primeira temporada no Teatro de Bolso e da apresentação na mostra "ou tudo trash", do SESC - Campos, chegou a vez de retornarmos com mais dois finais de semana no mesmo Teatro de Bolso Procópio Ferreira, com a peça "Nenhuma Semelhança é Mera Coincidência", de Eugênio Soares. A direção é de Fernando Rossi. No elenco temos Alexandre Ferram, interpretando vários personagens, entre eles a pequena psicopata Sara; Pedrinho Fagundes, no papel da pilantra Genecilda; Fabrício Simões na pele da sofrida Marizé; Lutte Oliveira como a mãe perseguidora, Dona Mimi; e Elias Nascimento, também com vários personagens, com destaque para a Socialite Ester Inês de Oliveira Marconde Ramaná e Filho.
O espetáculo estará em cartaz entre 13 e 23 de novembro, de quinta a domingo, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

É ferro na boneca!

Já que pagamos por uma conta tão alta de energia, nada mais justo do que o festival de educação e cultura promovido pela Ampla. Hoje, às 20h, no teatro Trianon, teremos a abertura com o show de Moraes Moreira.
O festival conta ainda com as presenças de Roberto Damatta, na sexta-feira às 19h, mno Palácio da Cultura e, no dia seguinte, mesmo horário, teremos a presença de Ferreira Gullar.
Vale também destacar a exposição de peixes de água doce e a mostra do Animamundi.

Eleitores republicanos superaram seu candidato

Após a coça que levou nas urnas, McCain foi vaiado por seus eleitores ao parabenizar o adversário pela vitória, e teve que pedir calma ("please, please...") para continuar discurso. Nossa! como a entrada de um negro na casa branca incomoda essa gente!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

As Carolinas estão com Obama


No sul dos EUA, onde o racismo à la KKK impera, Obama lidera, sobretudo na Flórida, onde o democrata negro venceu com 55% dos votos, contra 45% do herói do Vietnam.
Na Carolina do Norte, Obama tem vitória apertada: 50% contra 49%, e na Carolina do Sul, vence por 56% contra 44% de McCain.
Porém na Georgia do Ray Charles é possível ver as cruzes em chamas: 70% de McCain contra 29% de Obama.

McCain é Nashville, Obama é Jazz

Não gosto do Arnaldo Jabor, mas confesso que às vezes me surpreendo com ele. Hoje, no Globo, ele publicou um texto bacana sobre o eleitorado estadunidense nessas eleições presidenciais.
Para ele, hoje é um dia histórico, o próximo desde o 11 de setembro. Segundo Jabor, o mundo vai mudar. A ignorância republicana poderá ser substituída pelo triunfo da sabedoria, da ampliação dos direitos civis e do avanço da ciência.

"McCain é prosa e Obama é poesia. Bush foi o macaco na loja de louças do Ocidente. McCain finge ser uma evolução da espécie dos símios, mas é macaco também. E não me venham os fascistinhas chamá-lo de "sensato conservador...

Obama é o novo. Obama é o negro sem rancor, o negro pós-moderno, que passou por Malcolm X, pelo Luther King e que atingiu uma espécie de síntese de virtudes políticas que almejamos: tolerância, a ecologia, a inteligência contra a mentira, é antiguerra, pela superação do bipartidarismo numa busca de "entente cordiale", contra os "lobbies", contra a tirania do petróleo, contra o efeito estufa. E não me venham os fascistinhas chamá-lo de "esquerdinha sem programa...”

Os republicanos, neste momento, representam, sem o menor pudor, o que há de pior na humanidade contemporânea. Seus argumentos contra Obama são baseados em toda sorte de preconceitos. Perguntada sobre sua intenção de voto, uma eleitora republicana declarou: “não podemos votar em Obama porque ele vai distribuir ‘nosso’ dinheiro entre os pobres”; outro disse: “não é o meu caso, mas sei de muitas pessoas que não votarão nele porque é negro”; outro ainda: “Obama é socialista, e isso é um perigo”.

Jabor descreve bem esse espírito republicano:

McCain representa a pior face da América: o mundo psíquico dos republicanos. Já morei no interior da Flórida, nos "gloriosos" anos do racismo, e sei do que falo. O imbecil republicano é diferente dos nossos cretinos fundamentais. Lá, eles têm certezas absolutas [...]. O republicano típico acha que sabe tudo. São filhos de um deus duro e implacável. As caras, as fuças típicas dos republicanos parecem dizer: "Não tenho dúvidas, não quero ouvir, já sei tudo, Deus me disse...!!"

Os eleitores de McCain são paranóicos e precisam de inimigos para viver. [...]. Em geral, dividem-se em reprimidos sexuais ou sadomasoquistas. Eles odeiam a diferença: os negros, os estranhos, os livres. É patético ver o McCain fingindo de republicano light, de democrata sem ginga. Quando ele declarou: "Eu não sou o Bush!" - mentiu. Ele é o Bush sim; eles são produzidos em série no útero puritano da América, forjados na velha religião do século 17, falando nas "forças do mal", que são eles mesmos, sem espelho.

Vejamos agora, quem será o novo presidente deste mundo.

Confira aqui a apuração

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Chega de Palhaçada?


Lembrando do nosso grito: "Fora Mocaiber, fora Garotinho, fora Arnaldo, queremos outro caminho", eu, Mr. M e Eugênio Soares estamos nos sentindo mesmo uns "palhaços".
E você?



Equipe de transição em Campos

De acordo com o Urgente!, após coletiva de imprensa hoje na Casa de Cultura Villa Maria, a prfeita eleita Rosângela Matheus, anunciou a equipe que cuidará de analisar a atual situação da prefeitura de Campos. Os nomes são os seguintes:

Saúde:
Chicão (vice-prefeito eleito); Paulo Hirano (médico); Edson Batista (vereador - PTB); Ivan Machado (médico).

Interlocução com a Câmara:
Edson Batista (vereador - PTB); Nelson Nahim (vereador - PMDB); Kelinho (vereador - PR)

Levantamento da situação jurídica:
Roseli Pessanha (advogada); Álvaro Oliveira (advogado)

Interlocução com o governo:
Roberto Henriques (vice-prefeito)

Levantamento das dívidas com a União:

Geraldo Pudim (deputado federal - PMDB);

Comunicação:

Mauro Silva (jornalista)

Levantamento de dívidas e contratos:
Suledil Bernardino (professor)

Educação:
Maria Auxiliadora Freitas (professora)

Fundecam e Fundecana:
Paulo Sanguedo (professor)

Verão Farol de São Thomé:
Marcos Soares

Esporte:
Magno Prisco (ex-jogador)

Cultura:
Avelino Ferreira (jornalista)

Levantamento das Obras:
Tom Zé

Em alguns setores podemos perceber um número maior de pessoas envolvidas, como foram os casos da saúde, da interlocução com a câmara e do levantamento da situação jurídica da atual administração, o que pode representar a maior preocupação do próximo governo. Espero que as áreas analisadas por apenas uma pessoa não sejam de menor preocupação, sobretudo a questão das obras e da cultura, os maiores alvos da operação "telhado de vidro". Além, é claro, da educação, uma das maiores apreensões em relação ao próximo governo.

Curiosidade desses blogs...

Outro dia, postando um comentário no Urgente!, um dos blogs que mais leio, apareceu a seguinte mensagem:O tema do post era a situação dos contratados da prefeitura e concurso público. Qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 1 de novembro de 2008

Campos dos Goytacazes

Difícil de escrever, difícil de entender

Quando era adolescente escrevia poesia a torto e a direito. Nos cadernos de escola copiava letras de música, na praia escrevia versos efêmeros, que as ondas levavam, misturando os grãos de areia (talvez ainda estejam por lá). Já marquei troncos de árvores antigas com a ponta do canivete, flechas, corações e seiva. Sêmen suor e sujeira.

Como todo mundo, já escrevi obras primas em guardanapos de bar, com sílabas borradas pelos pingos do copo de cerveja - a última saideira solitária – quando ninguém te abraça, beija ou censura: “Já chega, você bebeu demais!”

Tudo se perdeu por aí... posso até me lembrar de alguns versos, mais ainda dos guardanapos, cadernos, árvores e areia. Mas agora, quando eu mais queria, não escrevo nada.

Há tempos desejo escrever não poemas, mas canções. Até agora nada, nem um “atirei o pau no gato” sequer, e isso me angustia um pouco.

Entre todos os defeitos de que me acusam, confesso um: Sou... chato! É, isso mesmo, chato. Poderia dizer “exigente”, “perfeccionista”, mas não passo mesmo de um sujeito chato. Uma chatice ridícula, que sustenta certa inocência e honestidade caras à sanidade. Outro dia me acusaram de “marxista infantil”, ou algo que o valha. Achei o “infantil” um elogio, posto que o infantil é o puro, ainda não corrompido pelo desespero da maturidade, mas não sei se propriamente o marxismo conduz minhas ações, pois não consigo obrigar os outros a nada. Assim, não vivo o cristianismo institucional nem o marxismo. Por isso seria mais um cristão primitivo ou, no máximo, um admirador de Francisco de Assis.

De qualquer modo, em momentos como este, quando sinto necessidade de escrever algo, esses pensamentos me vêm à cabeça, porém, nem sempre tenho a competência de representá-los de forma literária. Resta-me então, revelá-los de forma direta, sem os pudores intelectuais do marxismo (crime do qual me acusam) e com a inocência infantil de uma honestidade tola do “Fool on the Hill”, daquele que não se importa em “ser o vencedor”.